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Febre Chicungunha – saiba o que é e como prevenir

06/03/2015 16:11

A equipe da Vigilância Entomológica da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Ibirama, que já combate o mosquito da dengue no município, também está realizando o trabalho de prevenção e combate a febre Chicungunha. Para tanto, as agentes de combate a endemias orientam a comunidade sobre os cuidados e métodos de prevenção da doença.

SAIBA MAIS

FEBRE CHICUNGUNHA

A febre chicungunha é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá.
O certo é que o chicungunha está migrando e chegou às Américas. No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo país. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.

Sintomas

Embora os vírus da febre chicungunha e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.
Na fase aguda da chicungunha, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.

Diagnóstico

O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais. Por isso, é de fundamental importância se dirigir ao Posto de Saúde ou Hospital ao apresentar os sintomas citados.
As amostras de sangue para análise devem ser enviadas para os laboratórios de referência nacional. Casos suspeitos de infecção pelo CHIKV devem ser notificados em até 24 horas para os órgãos oficiais dos serviços de saúde.

Prevenção

Não existe vacina contra febre chicungunha. Na verdade, a prevenção consiste em adotar medidas simples no próprio domicílio e arredores que ajudem a combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, como:

  • Coloque areia nos pratinhos de plantas;
  • Remova duas vezes por semana a água acumulada em folhas de plantas, como as bromélias;
  • Coloque tampas de garrafas, cascas de ovo, latas e outras embalagens vazias em saco plástico bem fechado;
  • Mantenha as lixeiras tampadas;
  • Lave com escova os potes de comida e água dos animais uma vez por semana, no mínimo;
  • Deixe a tampa do vaso sanitário fechada e dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
  • Coloque cimento nos cacos de vidro do muro;
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • Guarde os pneus secos e cobertos ou preencha-os com areia;
  • Mantenha as calhas para água de chuva desentupidas;
  • Retire a água acumulada na laje;
  • Retire a água e limpe as bandejas externas de geladeiras;
  • Deixe os depósitos para guardar água sempre tampados;
  • Lave e escove os suportes de garrafões de água mineral;
  • Trate a água de piscinas com cloro e limpe-as uma vez por semana;
  • Evite acumular entulhos, eles podem se tornar locais de foco do mosquito;
  • Guarde as garrafas com o gargalo para baixo.

Observação importante:

No Brasil, os primeiros casos registrados da febre chicungunha indicavam que os pacientes tinham sido infectados no exterior, num dos 40 países por onde o vírus circula faz tempo. Naquele momento, os episódios foram controlados, mas o risco de transmissão do vírus CHIKV em território nacional não foi afastado.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, até 15 de novembro de 2014, foram registrados 1.364 novos casos da doença. Mesmo assim, o Ministério garante que não há motivo para alarme, uma vez que nossos serviços de saúde e de vigilância sanitária estão atentos. Os casos confirmados no Brasil foram notificados para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Na mesma linha de conduta, médicos, laboratórios e as secretarias municipais e estaduais de saúde estão recebendo orientação sob a melhor forma de agir diante da nova doença.
Mais informações podem ser obtidas na Vigilância Entomológica da Secretaria de Saúde de Ibirama no telefone: 47 3357-8532 com Creusa Franzoi Schroeder.

Dados extraídos de: http://drauziovarella.com.br/ 

Sheyla Germano
Jornalista - SC 3170 JP
Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ibirama
Fones: (47) 3357-8554 (47) 8825-9762

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